Meses, semanas, minutos, silêncio.
Muito silêncio. Uma pausa que duraria uns dias… Evoluiu para uma semana, duas, algumas… E tomou o quê? Praticamente dois meses.
Pois é, por dois meses o Balcão ficou vazio, sem o tinir dos canecos se abraçando em brindes, sem os clientes resmungando nos cantos, sem os papos agitados nas mesas… Na verdade, fico surpreso que tenha conseguido manter uma média de 15 acessos diários por dois meses sem fazer absolutamente nada. Provavelmente ainda são conseqüências da postagem sobre o final de LOST. Ó, postagem! Tive a oportunidade de decolar, a oportunidade de usar aquele sucesso relâmpago para fazer meu blog disparar… E o que faço? Sumo. Inconsciente ou não, eu sumi. Mas creio que é melhor assim; as coisas têm seus tempos para decolarem e gostaria que se algum dia esse blog decolasse, fosse pelo mérito do taberneiro e de seus clientes-amigos, e não um fuá causado pelo fim de uma série. Apesar de que LOST foi uma série fora de série, hein? Ok, parei.
Ok, cá estou eu, postando. Será um recomeço? Apenas um surto? Saudades? Não sei dizer. Acho engraçado que me falte tanto tempo quando, ao mesmo tempo, pareço ter todo o tempo do mundo. Mas como já dizia Einstein, o tempo também é relativo… Então acho que isso não importa muito.
Bastante coisa aconteceu na minha ausência, não? Parece que mudamos de Era, até. Fidel Castro apareceu várias vezes (falando até de Guerra Nuclear! #Anos70Feelings ?) A Espanha ganhou sua primeira Copa do Mundo FIFA, o Bruno do Flamengo se envolveu naquela história toda… (O que também não é nada surpreendente, o Flamengo não é exatamente conhecido pela simpatia e bondade de seus jogadores) entre outras coisas. Pois é.
Acho que seria no mínimo justo falar um pouco de minha ausência, também. Não tenho muito o que dizer, pra ser honesto, e o pouco que tenho fica em grande parte privado ao meus amigos mais próximos (e talvez reservados para papos futuros, quando as memórias não forem mais tão frescas) mas bastante coisa tem colaborado para mudar meu jeito de ver o mundo.
Além da crescente tensão gerada pela aproximação do vestibular, essas férias também ficarão marcadas por alguns eventos estressantes – experiências de morte, por assim dizer – entre outras coisas, mas que acho que não convém serem abordados aqui e agora… Fica pra outra hora.
A vida pode ir embora muito facilmente. Muito, mesmo. Pensem bem em como vocês cuidam dela para não se arrependerem depois! Acreditem, eu vi o arrependimento de perto; não é legal.
Boa tarde a todos, e sirvam-se à vontade!
Ah, apenas como uma observação, visitem também o Blog dos textos do Felipe Ferraz (que pode ser encontrado na área de “Beberrões e Parceiros” no menu à direita) Ele fez um texto muito legal sobre uma idéia bizarra que tive outro dia (e ainda não fui agradecê-lo e parabenizá-lo pelo mesmo! Droga.) e vale a pena conferir esse (Última Parada) e outros do autor!
Fui!
Hoje eu pretendia ressuscitar o Balcão com uma coisa que tinha pensado em escrever, baseada num instante em que vivenciei ontem na Unicamp, que se chamaria “A Garota do Guarda-chuva Amarelo”. No entanto, é irônico pensar que esse texto deverá ser adiado por tempo indeterminado porque existe outro que deve ressuscitar o Balcão nesse momento, embora o tema seja o oposto de uma ressurreição…
Daniel Angione
O Balcão da Taberna 